"D´entre a paz que há na terra
Quando a noite flutua
Brilha a giesta na serra
Á luz branca da lua.
Sobre a serra sem lamentos
A giesta vive só
Sacudida pelos ventos
E coberta pelo pó.
É bravia mas encerra
No seu todo de humildade
A modéstia desta terra
Do amor e da saudade.
Mesmo quando já não presta
E o inverno é de temer
Aproveitam-se as giestas
P`ros velhinhos aquecer.
E as fagulhas crepitando
Na braseira incendiada
Ainda estão como evocando
Da giesta a flor doirada."
(Desconheço o autor)
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