"D´entre a paz que há na terra
Quando a noite flutua
Brilha a giesta na serra
Á luz branca da lua.
Sobre a serra sem lamentos
A giesta vive só
Sacudida pelos ventos
E coberta pelo pó.
É bravia mas encerra
No seu todo de humildade
A modéstia desta terra
Do amor e da saudade.
Mesmo quando já não presta
E o inverno é de temer
Aproveitam-se as giestas
P`ros velhinhos aquecer.
E as fagulhas crepitando
Na braseira incendiada
Ainda estão como evocando
Da giesta a flor doirada."
(Desconheço o autor)
SAUDADE ROXA - (FLOR)
domingo, 31 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
SOROR ISABEL GUERRA PINTORA HIPER REALISTA.
Soror Isabel Guerra nasceu na Espanha em 1947, é pintora do Realismo Contemporâneo.
Actualmente vive em clausura em um mosteiro de Santa Lúcia, Zaragosa - Espanha.
Desde criança. apesar de ter sido menina rebelde, demonstrou vocação para a vida religiosa
e para a pintura também.
Pertence á Escola da Pintura Realista Contemporânea.
É considerada autodidata, suas obras consideradas hiper realistas possuem uma luz etérea e
arrebatadora! O tema dos seus quadros é principalmente a figura humana:
Diz Madre Isabel: "pintar e amar a Deus." se completam.
by tulipianegra.
Actualmente vive em clausura em um mosteiro de Santa Lúcia, Zaragosa - Espanha.
Desde criança. apesar de ter sido menina rebelde, demonstrou vocação para a vida religiosa
e para a pintura também.
Pertence á Escola da Pintura Realista Contemporânea.
É considerada autodidata, suas obras consideradas hiper realistas possuem uma luz etérea e
arrebatadora! O tema dos seus quadros é principalmente a figura humana:
Diz Madre Isabel: "pintar e amar a Deus." se completam.
by tulipianegra.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
QUEM SOU...
Do pai, a rectidão e certa melancolia;
O olhar sobre o que vem atrás
do espelho. Da mãe,
a alegria. Da remota linhagem.
O novelo de fios que tramam
alma e imagem,
ninguém sabe quando e onde.
Mais os trabalhos e a dor, a fantasia,
a obstinada procura, alguma sorte,
muita esperança na bagagem.
(Dissabores fazem parte: maior
foi a celebração da vida)
Entre o começo e a morte,
mar e miragem:
não há muito de mim
na passagem que contemplas.
(Há que buscar o que ela esconde.)
Por, Lia Luft.
O olhar sobre o que vem atrás
do espelho. Da mãe,
a alegria. Da remota linhagem.
O novelo de fios que tramam
alma e imagem,
ninguém sabe quando e onde.
Mais os trabalhos e a dor, a fantasia,
a obstinada procura, alguma sorte,
muita esperança na bagagem.
(Dissabores fazem parte: maior
foi a celebração da vida)
Entre o começo e a morte,
mar e miragem:
não há muito de mim
na passagem que contemplas.
(Há que buscar o que ela esconde.)
Por, Lia Luft.
sábado, 16 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
INSTRUMENTO...
A cena agreste ou harpa de ouro
permitem que alguém acorde
com brando pulso ou leve sopro.
Têm memória de água e vento
e - além dos mundos desvairados -
do silêncio, o etéreo silêncio!
Seus poderes de eternidade
tornam imenso e inesquecível
o som mais transitório e suave.
Chega-te concentrado e canto,
que o universo inteiro escuta!
Frase inútil, suspiro falso
Vibram tão poderosamente
que a mão pára, o lábio emudece,
com medo do seu próprio engano.
E o eco sem perdões o repete
para um ouvinte sobre o humano.
(Cecília Meireles).
permitem que alguém acorde
com brando pulso ou leve sopro.
Têm memória de água e vento
e - além dos mundos desvairados -
do silêncio, o etéreo silêncio!
Seus poderes de eternidade
tornam imenso e inesquecível
o som mais transitório e suave.
Chega-te concentrado e canto,
que o universo inteiro escuta!
Frase inútil, suspiro falso
Vibram tão poderosamente
que a mão pára, o lábio emudece,
com medo do seu próprio engano.
E o eco sem perdões o repete
para um ouvinte sobre o humano.
(Cecília Meireles).
sábado, 9 de julho de 2011
PREFIRO AS ROSAS...
Prefiro as rosas, meu amor, á pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Longo que a vida me não canse, deixo
que a vida por mim passe
logo que eu fique o mesmo.
Que importa aquele a quem já nada importa
que um perca e outro vença,
se a aurora raia sempre,
E cada ano com a Primavera
as folhas aparecem
e com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
acrescentam á vida,
que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indiferença
e a confiança mole
na hora fugitiva.
Fernando Pessoa.
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Longo que a vida me não canse, deixo
que a vida por mim passe
logo que eu fique o mesmo.
Que importa aquele a quem já nada importa
que um perca e outro vença,
se a aurora raia sempre,
E cada ano com a Primavera
as folhas aparecem
e com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
acrescentam á vida,
que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indiferença
e a confiança mole
na hora fugitiva.
Fernando Pessoa.
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